A bicicleta como vemos nos dias atuais foi desenvolvida no final do século XIX por “Michaux”, um serralheiro Francês que aperfeiçoou um velocípede de origem alemã, que seu filho à época achara desconfortável, originando assim o veículo de 02 rodas com eixo central e pedaleiras que vieram em mais alguns anos garantir propulsão mecânica às rodas.
Rapidamente se transformara em veículo desportivo com competições realizadas antes mesmo do início do século XX.
Como meio de transporte é inquestionável sua mobilidade urbana e seu baixíssimo “custo de combustível”, bastando boas pernas e bons pulmões.
A bicicleta seja como transporte, lazer ou esporte traz inúmeros benefícios ao corpo e à mente.
É um exercício aeróbico que estimula a musculatura cardiovascular, desenvolvendo a musculatura cardíaca e beneficiando o sistema venoso periférico por estímulo (contração) aos músculos da perna que devolvem o sangue ao sistema venoso central.
Lembro aos que batalham para controlar o peso que uma pedalada leve tem maior gasto calórico quando comparamos a uma caminhada leve em um mesmo período de tempo.
Como músculos propulsores “primários” da pedalada, fortalecemos sobretudo glúteos , flexores da coxa (de trás da coxa), da panturrilha e em particular o quadríceps (da frente da coxa) que é o maior propulsor do pedal; este músculo protege o joelho sendo essencial seu fortalecimento para aqueles que praticam atividades de impacto como a corrida, ou possuem problemas nesta articulacão.
Esta modalidade esportiva tonifica também a musculatura central, chamada CORE muscular, (que são os músculos do tronco e abdômen), pela postura ereta e equilíbrio que mantemos ao pedalar, trabalho dito isométrico.
Um bom posicionamento em relação ao assento “ selim” e ao guidão (com altura e alinhamento adequado entre estes) irá prevenir dores cervicais e lombares e para prevenção das dores nos joelhos recomenda-se assento elevado suficiente para ao final da pedalada a perna esticar completamente.
Nossa mente agradece o exercício ao ar livre e a sensação de liberdade oferecida por um passeio de bike, inferindo na queda dos níveis de ansiedade e sintomas de depressão.
Vale ressaltar a geografia de Maringá, seus parques e mais recentes ciclovias que favorecem o ciclismo; não por acaso somos referência estadual na modalidade com destaques de grandeza olímpica.
Finalmente, um capacete e uma iluminação noturna “não discreta” são itens de segurança imprescindíveis à prática desta modalidade esportiva que certamente figura no topo do ranking das mais saudáveis.